Projeto de revitalização vencedor de concurso internacional realizado pelo concessionário da Marina da Glória em 2010, no Rio de Janeiro. A arquitetura se deforma em curva para acompanhar a forma da baía, criando uma marina singular. O programa arquitetônico foi disposto em dois blocos que se interligam pelo pavimento inferior, ao nível do píer existente. No pavimento superior, ao nível do parque, uma Promenade foi criada como o grande elemento de circulação de público, capaz de articular as áreas de apoio náutico e de eventos sem bloquear ou impedir o acesso do público usuário do parque ao sítio. Somadas, as áreas livres representam mais de 50.000m² de jardins, ciclovias e passeios, que se reintegram ao Parque do Flamengo. Respeitando e ampliando os parâmetros estabelecidos pelo IPHAN para ocupação da área, a construção não ultrapassa o limite de 15m de altura, preservando o cone óptico que enquadra o Pão de Açúcar a partir do MAM. A utilização de coberturas verde sobre os blocos permitiu também a integração visual na escala da paisagem, fundamentais vista ao status de patrimônio mundial da Humanidade, concedido pela Unesco à paisagem do Rio de Janeiro. A estrutura em pórticos de concreto aparente são inclinados, permitindo que a arquitetura dessa nova edificação dialogue com a arquitetura prescedente no parque e principalmente com o MAM. As fachadas foram desenvolvidas com planos inclinados de vidro, permitindo que a edificação se torne transparente para revelar as perspectivas da baía de Guanabara e do centro da cidade.